blog





segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que a Microsoft vai fazer com o Skype

Comprado pela Microsoft, o serviço de comunicação via internet Skype deverá ser integrado a produtos que vão do console para jogos Xbox ao Windows Phone


Microsoft pagou caro pelo Skype porque havia outros interessados, como Google, Facebook e Cisco

A notícia de que a Microsoft está comprando a Skype por 8,5 bilhões de dólares não é surpresa. Nas últimas semanas, circularam notícias de que tanto a empresa de Steve Ballmer como Facebook, Google e Cisco estavam negociando a aquisição. A competição entre os interessados explica por que o preço acabou sendo superior ao previsto, entre 5 e 6 bilhões de dólares.

Esse é o maior negócio desse tipo na história da Microsoft. A compra permite, à empresa, assumir a liderança nas comunicações por voz e vídeo na internet. Além disso, abre a possibilidade de incorporar o Skype a produtos que vão do console para jogos Xbox ao Windows Phone.

A Skype, mesmo sendo líder em sua área, vinha encontrando dificuldades para se manter lucrativa. Em 2010, teve faturamento de 860 milhões de dólares, mas registrou prejuízo de 7 milhões de dólares. A razão óbvia para isso é que poucas pessoas pagam para usar o serviço.

Vale lembrar que a empresa já foi comprada antes, em 2005, pelo eBay, que pagou 2,6 bilhões de dólares. A empresa de leilões na web pretendia, supõe-se, usar o serviço de comunicações como ferramenta de vendas. Mas o plano parece não ter dado certo; e a Skype acabou sendo revendida a investidores.

Skype no Windows

Nas mãos da Microsoft, a receita obtida diretamente pela Skype perde importância, já que a empresa de Steve Ballmer pode ganhar dinheiro vendendo outros produtos que terão o serviço incorporado. “Esta aquisição é uma clara tentativa da Microsoft de aumentar fortemente sua presença nos mercados de soluções colaborativas. Existe uma séria oportunidade referente à integração do Skype com grande parte do portfólio da Microsoft, como soluções de e-mail, plataforma de jogos e soluções móveis” indica Fernando Belfort, analista de mercado sênior da Frost & Sullivan.

Fonte: Site Revista Exame

Nenhum comentário:

Postar um comentário