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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet

Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas

O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.

Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.

1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.

2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.


O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas 

3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.

4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.

5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.

6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por que as pessoas são fãs de marcas no Facebook?

Entender porque as pessoas se tornam fãs ou curtem páginas nas redes sociais como Facebook e Twitter, ajuda as empresas a desenvolver corretas estratégias de marketing para engajar seus fãs.


Principais razões das pessoas seguirem marcas no Facebook

As cinco principais razões são:

- A pessoa já é cliente da marca (32,9%)

- Em busca de uma oferta exclusiva (36,9%)

- Amigos são fãs da marca (6,2%)

- Conteúdo interessante (18,2%)

- Suporte ou para ficar por dentro das novidades nos serviços ou produtos (5%)

- Outros (0,7%)

Outros pontos de destaque:

- 70% dos respondentes dizem já terem participado de concursos realizados pelas marcas online

- 97% dos respondentes informaram que a experiência online com a marca, de uma forma ou de outra, influenciou na decisão de comprar ou não, um produto ou serviço da marca em questão. Impressionante, não?

E então, como a sua marca atua no Facebook?

Fonte: Plantão OnLine /: Hubspot e Column Five Media

terça-feira, 12 de julho de 2011

Artigo: Sua empresa pode dar-se ao luxo de não ter um site?

Diante do crescimento do número de internautas e de compras realizadas online, eis uma pergunta importante a ser feita.

Com o aumento do número de pessoas que usam a Internet para pesquisar e comprar produtos e serviços no Brasil, ter uma presença online faz diferença para os negócios. Um site permite que os clientes obtenham informações sobre seu negócio, entrem em contato e se comuniquem com você e até mesmo comprem seus produtos e serviços.

Dedicar tempo e esforço à criação de uma presença na web para sua organização, portanto, é um investimento compensador, que pode ajudar a aumentar sua visibilidade, seus negócios e a satisfação dos seus clientes. Caso contrário, corre-se o risco de ser ultrapassado pela concorrência que, não raro, pode ser composta por empreendedores jovens, abertos a novas ideias e dispostos a abraçar e utilizar a tecnologia em proveito próprio.

Se sua empresa ainda não implementou uma presença online, esse fato se deve a razões como custos elevados ou conhecimento insuficiente de tecnologia? Ou você acha que sua organização não se beneficiará de uma presença na web? Tais mitos podem estar impedindo-o de maximizar o potencial do seu negócio.

Este artigo irá ajudá-lo a derrubar esses mitos e dar os passos necessários para abrir seu negócio para o mundo da Internet e, com isso, fazê-lo crescer.

Conheça a verdade por trás destes mitos comuns.

1. Não sei como poderia usar o meu site

Um bom site pode favorecê-lo de muitas formas. Para começar, pode, por exemplo, ajudá-lo a apresentar uma imagem mais profissional e sólida do seu negócio. É uma ótima maneira de manter contato com os clientes, divulgar informações sobre seus produtos e soluções e vender produtos online.
Pode ser seu primeiro ponto de contato com clientes atuais e potenciais, investidores e até mesmo as pessoas que você deseja contratar. Pense no seu site como um cartão de visita em ação 24 horas por dia, sete dias por semana, associado à presença de sua marca em redes sociais.

2. Minha organização é pequena demais para ter um site

Uma pequena empresa que se equilibra entre “tentar alcançar um número suficiente de pessoas para fazer o negócio crescer” e “dar conta do trabalho atual” é uma boa candidata a ter um site.

Vamos imaginar que um designer seja proprietário de uma loja de móveis com uma bela seleção de armários, mesas, gabinetes, sofás e produtos do gênero. Como a loja não está localizada no coração da cidade e o proprietário está ocupado criando projetos e recebendo as mercadorias confeccionadas para seus clientes atuais, ele não sabe o que fazer para prospectar sua próxima leva de clientes.

Por coincidência, está acontecendo uma exposição na cidade e o designer desembolsa uma grande soma de dinheiro por um estande para exibir seus produtos. Muitas pessoas conhecem e gostam dos seus projetos, mas não estão preparadas para tomar uma decisão de compra imediatamente.
Se o proprietário da loja de móveis tivesse um site onde seus trabalhos fossem exibidos regularmente, ele poderia passar o endereço do site a pessoas interessadas e transformá-las em clientes.
O dono da loja de móveis também poderia usar seu site para manter contato com os clientes já existentes, informando-os sobre seus novos projetos, além de receber e responder dúvidas a respeito de atualizações.

3. Não tenho conhecimento profundo de tecnologia

Você não precisa conhecer tecnologia a fundo para que sua organização tenha um site.

Veja os princípios básicos que você precisa saber.

Um site, em sua forma mais simples, pode ser um folder da sua empresa na Internet. As páginas deste folheto digital são chamadas de páginas web.

Depois que você decide qual conteúdo deseja colocar nas páginas e o que você quer que o seu site faça pelo seu negócio, um webdesigner pode ajudá-lo a criar.
Há também algumas ferramentas online para desenvolvimento que são fáceis de usar. Com essas ferramentas, você pode criar um site simples em um curto espaço de tempo.

Depois disso, é hora de colocar o site para funcionar. Nesta etapa, você trabalha com uma empresa de hospedagem. Além de tornar o endereço disponível na Internet, a empresa de hospedagem ajudará a adquirir e registrar um endereço na web (nome de domínio). Este endereço torna o site acessível em praticamente qualquer lugar do mundo. A escolha certa do nome de domínio aumenta sua visibilidade online.

4. Não tenho verba

É importante ter em mente que o custo inicial de montagem de um site é um investimento. Entretanto, qualquer negócio adicional gerado pelo site deverá ser suficiente para pagar os custos contínuos de manutenção.

Existem custos básicos que você, como proprietário de um negócio, precisará levar em conta para ter e manter um site.

Nome de domínio e hospedagem do seu site

Para registrar um nome de domínio você pode visitar o website de um distribuidor autorizado, como os muitos parceiros da VeriSign. O período mínimo de registro de um nome de domínio é de um ano.
Há muitos tipos de planos de hospedagem disponíveis. Você pode visitar o site de um distribuidor autorizado para obter detalhes e custos de um plano de hospedagem.
Design do seu site

O custo de projetar e desenvolver o site dependerá das suas necessidades. Existem ferramentas online fáceis de usar para construção de sites. Com essas ferramentas, você pode criar algo simples em um curto espaço de tempo.

Para projetos maiores e mais complexos, no entanto, há a opção de contratar um especialista. Desde um projeto muito básico, como um site com conteúdo informativo e algumas fotos, a um portal com muitas funcionalidades, como busca e pagamento online, há opções em todas as faixas de preço.

5. Já tenho bastante trabalho no momento

Os sites não visam apenas a conquista de novos negócios. Na verdade, também ajudam a construir e manter boas relações com os clientes – um elemento fundamental para o sucesso do negócio a longo prazo. Uma das vantagens mais convenientes e benéficas é que ele está disponível mesmo fora do horário comercial ou quando não há ninguém para atender o telefone. Pode-se evitar a perda de clientes no final do expediente ou no feriado. Agora você pode direcioná-los ao site para obter informações. Potenciais clientes podem visitar o site 24 horas por dia, sete dias por semana, para descobrir informações como o horário do expediente, mapas e direções, nomes e números de contato. Também podem fazer compras quando for mais adequado para eles. Se você realiza vendas online, os clientes podem fazer pedidos até mesmo enquanto você está dormindo! Seu site trabalhará por você além do seu horário comercial.

Atualmente, ter um website pode ser uma vantagem importante. Ele oferece conveniência, dá credibilidade e é uma das formas mais acessíveis de publicidade – trabalhando em seu benefício 24 horas por dia, sete dias por semana.

Um site é um meio de se comunicar com milhões de usuários de Internet que navegam na web e podem estar interessados em sua empresa e produto. Em comparação a outras formas de publicidade que podem ter custos elevados, torna você visível para seus clientes e parceiros de maneira simples e econômica. Diante do crescimento do número de internautas e de compras realizadas online, pergunte a si mesmo: o seu negócio realmente pode dar-se ao luxo de não ter um site?

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Google Maps em seu Celular

Para quem não tem GPS é uma ótima alternativa.







Como instalar o Google Maps

Para instalar o Google Maps para celular no seu telefone, siga estas etapas:
  1. Vá para m.google.com/maps com o navegador da web móvel* padrão do seu telefone.
  2. Selecione Instalar agora.
  3. Aceite as mensagens do seu telefone para concluir o processo de download e instalação. Pode ser necessário conceder permissão para a rede de dados.
  4. Encontre o ícone do Google Maps no seu telefone. Dependendo do seu aparelho, pode ser que ele esteja instalado em um pasta chamada Principal, Aplicativos, Jogos, Minhas coisas, My own, Meus downloads (ou similar).
*Dicas:
  • Use o navegador web móvel padrão pré-instalado em seu aparelho para visitar 'm.google.com.br/maps'. Assim você pode estar certo de que recebeu a versão do Google Maps para celular adequada para o seu aparelho.
  • Seu telefone pode precisar de configurações de permissões adicionais para usar sua conexão de Internet móvel na inicialização.
  • Visite a página de solução de problemas da instalação para consultar outros problemas de instalação.
  • Pode não ser possível atualizar os telefones com versões pré-instaladas do Google Maps para celular para as versões mais recentes no momento.
Instalação a partir do seu computador

Se preferir fazer o download do Maps para celular no seu computador e depois fazer a instalação no seu telefone, visite esta página para fazer o download dos arquivos de instalação.

Android

As versões atualizadas do Google Maps podem estar disponíveis no Android Market entre as atualizações de sistema. Pesquise por "Google Maps" no Market para obter os mais recentes recursos e correções disponíveis.

BlackBerry

Adicione um atalho para abrir o Google Maps com um clique: vá para Opções > Tela/teclado > Tecla de conveniência > selecione 'Google Maps'

Symbian S60

Adicione um atalho para abrir o Google Maps com um clique: pressione o botão 'Menu' > Ferramentas > Configurações > Personalização > Modo de espera > Atalhos > tecla de seleção Esquerda/Direita > selecione 'Google Maps'

Symbian S60

3ª ed. Os telefones FP2 (Nokia 5320 XpressMusic, 6210 Navigator, 6220 Classic, 6650, N78, N79, N85, N96, N96-3) precisam definir um destino padrão seguindo estas etapas:
  1. Vá para Configurações > Conexão > Destinos > Opções > Conexão padrão
  2. Selecione "Internet" (se tiver) ou o grupo APN que será usado.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entenda os riscos da permissão de sites com endereços ‘.qualquercoisa’

Nova regra permitirá compra de endereços por US$ 185 mil.
Riscos vão exigir períodos de até um ano para aprovação de endereços

A ICANN, órgão internacional regulador de endereços na internet, aprovou no dia 20 de junho uma nova proposta que deve permitir a criação de sites com endereços terminados em qualquer termo, como, por exemplo, “g1.globo”, ou “segurancadigital.coluna” – são os chamados TLDs personalizados, que começaram a ser discutidos em 2008. Embora a ICANN esteja promovendo a ideia como uma forma de inovação para internautas e empresas, os problemas começam no preço: é preciso ter US$ 185 mil para adquirir um domínio. Mesmo assim, existem diversos riscos de segurança na nova proposta, que cria um terreno fértil para abusos.


As aplicações para novos TLDs (Top Level Domains, ou “Domínios de Alto Nível”) começam em janeiro de 2012, mas cada domínio pode levar até 12 meses para ser aprovado. Ou seja, as novas terminações provavelmente só ficaram disponíveis em 2013. O motivo para tenta demora é que existe muita possibilidade de abuso – e a ICANN aparentemente quer tentar reduzir algumas.

Viabilidade técnica
Nem mesmo a ICANN tem (ou tinha) certeza a respeito da viabilidade técnica da proposta – pelo menos quando o interesse era o de defender suas próprias políticas. Em 2001, o órgão discutiu com uma empresa conhecida como New.net. A New.net vende domínios como “.mp3”, “.tech” e “.xxx” (que hoje conflita com .xxx aprovado pela ICANN).

Para acessar sites registrados na New.net, no entanto, o visitante precisa ter um plugin instalado. A New.net distribuiu esses plugins em softwares “gratuitos”. O plugin foi removido por muitos softwares anti-spywares e também ficou conhecido por quebrar a conexão com a internet do Windows, devido às modificações que eram necessárias na maneira que o sistema acessava à internet. A New.net justifica sua oferta dizendo que havia uma limitação artificial de TLDs na internet.

Na época, a ICANN defendeu sua posição de não lotar a internet de terminações. Um desses motivos era a viabilidade técnica. “Quem argumenta pela existência de uma limitação artificial de TLDs aceita que o DNS poderia observar muitos TLDs sem prejuízos. Isso pode ou não ser correto; não sabemos ao certo”, escreveu a ICANN na ocasião.

O grande número de TLDs também complica para a geração automática de links em software. Por exemplo, a maioria dos comunicadores hoje entende que um conjunto de letras terminada em .br ou .com é um site – essas funções podem ter de ser refeitas ou não vão funcionar com os novos domínios, a não ser que o usuário digite o “http://”.

Mikko Hypponen, da F-Secure, brinca com novas possibilidades de domínios (Foto: Reprodução)
Mikko Hypponen, da F-Secure, brinca com novas
possibilidades de domínios (Foto: Reprodução)

Domínios para golpes e reservados

O especialista de segurança Mikko Hypponen da F-Secure resumiu bem o problema de domínios maliciosos, que podem ser usados para golpes. Existe um número de endereço IP conhecido como 127.0.0.1. Esse IP não leva a lugar nenhum: ele é um espelho e apenas redireciona o computador para si mesmo. Ou seja, um programa de computador pode tentar acessar um banco de dados que está armazenado em si próprio usando esse endereço. Por exemplo, um software que gerencia o estoque de um pequeno mercado em que há apenas um computador.

Mas o que acontece se houver um novo TLD “1” e, dentro dele, um site chamado 127.0.0.1? Se você não entendeu, tente acrescentar letras, como em: www127.governo0.brasil0.gov1. Não existe uma regra que exija a presença de letras, logo, 127.0.0.1 é um site tão válido como www.governo.brasil.gov.br (este site não existe, foi apenas mostrado como um exemplo de um endereço com vários “pontos”). Dependendo da maneira que o software foi programado, ele dará preferência ao “nome” 127.0.0.1 e não ao IP, o que significa que 127.0.0.1 pode levá-lo para outro computador que não o seu.

Confuso? Esse é o problema. Embora a ICANN não aprovaria esse domínio – espera-se que não, pelo menos -, é verdade que programas de computador e configurações de rede podem quebrar de modos não tão óbvios.
Outra questão é que uma terminação pode ser em si mesma um site. Por exemplo, em vez de acessar um “www.site.terminacao”, é possível simplesmente acessar “http://terminacao”. Imagine uma terminação “webmail” e uma empresa em que esse nome é reservado internamente para acessar o sistema exclusivo de e-mail dos funcionários. Isso pode tornar inacessível o site dentro de redes corporativas, na melhor das hipóteses. Na pior das hipóteses, a transmissão que deveria ocorrer dentro da empresa irá “vazar” para a internet.
É verdade que existem alguns nomes que são reservadas para essas tarefas, como “localhost”. Para outros, não há regra específica. Dependendo dos domínios que forem aprovados, eles provavelmente poderão quebrar softwares e redes corporativas. Documentações que usaram sites diferentes de “exemplo.com.br” para exemplos também podem ser redirecionada. Se alguém registrar “.terminacao”, por exemplo, os endereços citados nesta coluna passarão a ser válidos.
Atualmente, o Firefox também acrescenta “.com” automaticamente em alguns endereços digitados. Tente digitar, em seu navegador, o endereço http://www.globo/.

Typosquatting e abuso de marcas

A grande quantidade de terminações na internet já gera um problema conhecido como typosquatting: criminosos ou spammers criam domínios com nomes parecidos ou idênticos ao de empresas famosas e se aproveitam de erros de digitação dos usuários ou da confiança no nome. Isso acontece muito nos sites terminados em .biz e .info: muitos endereços são registrados com nomes de empresas.

Criminosos usam erros de digitação e domínios falsos para enganar usuários (Foto: Reprodução)
Criminosos usam erros de digitação e domínios
falsos para enganar usuários (Foto: Reprodução)
 
Exemplo real: o site de segurança Linha Defensiva (http://www.linhadefensiva.org) pode ser acessado pelos endereços .com, .org e .com.br. A terminação .net foi registrada por criminosos para criar uma versão idêntica do site e distribuir arquivos infectados.

O mesmo poderia ser feito com a infinidade de domínios já existentes. Isso ocorre muito com bancos em mensagens maliciosas que são enviadas por e-mail, também. O usuário descuidado não percebe a terminação diferente e acaba acessando um site falso.

Como as novas terminações da ICANN também poderão ser revendidas pelos seus donos, haverá mais um novo mercado para que criminosos tirem proveito de descuidos e erros de internautas.

Há ainda um problema quanto às marcas. Ter uma marca registrada não garante que você irá conseguir sua própria terminação. O resultado vai ser uma corrida das empresas em busca de garantir sua marca, mesmo que hoje isso não tenha praticamente valor algum: muitas pessoas digitam o nome do site que querem acessar em um mecanismo de busca e depois clicam no primeiro resultado. O endereço é irrelevante.

Quem tem muito a lucrar com o negócio é a ICANN: o órgão espera mil registros por ano. Como cada um custa US$ 185 mil, serão US$ 185 milhões nos cofres da ICANN. As receitas da organização para 2010 somaram U$ 62 milhões e, este ano, devem chegar a US$ 65,5 milhões. Em 2000, as receitas eram de US$ 5,9 milhões.

O órgão justifica o valor do registro afirmando que o processo de aprovação dos domínios é complexo. O especialista em internet Lauren Weinstein comentou isso afirmando que “se for verdade, é só mais uma prova de que o processo todo é podre e disfuncional em sua essência”.