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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que não fazer em um site de compras coletivas


Muito já se disse em relação ao que fazer para o sucesso de um site de compra coletiva, mas em função de algumas coisas que temos visto nesses quase dois anos do segmento no Brasil, talvez seja a hora de abordar o que não fazer em um site de compras coletivas.


Nunca engane seu cliente em potencial

Promoções fantasmas com descontos que não existem são simplesmente patéticas além de fazerem um estrago na imagem do seu site. Se o parceiro quer dar um de espertinho e criar descontos que efetivamente não existem, desista dele, certamente não é gente que você queira anunciando no seu site.

Site de compra coletiva não é banco

Já falei sobre isso em um post anterior. Alguns parceiros recorrem aos sites de compras coletivas como fonte de financiamento de curto prazo para suas empresas. O problema é que depois de resolvido esse aperto, o parceiro relaxa bastante em relação ao compromisso e o resultado é a decepção dos clientes com serviços mal prestados. Isso quando o parceiro não fecha as portas antes.

Fuja das ofertas de eletro-eletrônicos

Essa é a arapuca do momento, haja visto o Caso GroupOn. É muito difícil um comerciante sério, principalmente no segmento de informática e eletro-eletrônicos, ter condições de oferecer produtos muito abaixo do preço normal de mercado porque a margem de lucro nesses segmentos é muito pequena. Se o desconto for muito alto, desconfie de operações de “dropshipping”, prática de revender no Brasil artigos comprados na China pela internet.

Cuidado com ofertas de pacotes turísticos

Esse é um outro segmento que vem dando muito problema ultimamente. Certifique-se que a agência tem tradição no setor e que cumpre com seus compromissos. Empresas mais antigas tendem a ser mais sérias nesse segmento. O Reclame Aqui é uma ótima fonte de pesquisa para isso.

Use as mídias sociais com parcimônia

Não inunde sua timeline no Twitter com a mesma oferta a cada 5 minutos. Identifique os horários de maior fluxo e foque neles. Tanto o Twitter quanto o Facebook possuem “levas” bem distintas de usuários. Descubra qual é o timing do seu público alvo e concentre-se nesse horário. Fora isso, é apenas perda de tempo.

Não mande e-mails sem target

Mandar uma promoção de escova progressiva para um homem não faz o mínimo sentido. O segredo do e-mail marketing e do marketing digital em geral é segmentação. Sem isso, seus e-mails são sérios candidatos a lata de lixo. Além de ser incômodo, emails não segmentados geram custos silenciosos que podem acabar comprometendo a saúde financeira do seu site.

Não faça AdWords sem segmentação

Muitos sites de compras coletivas usam campanhas de AdWords sem a menor segmentação. O Google AdWords possui muitas ferramentas de segmentação de anúncios tanto na rede de pesquisa quanto na rede de conteúdo. Por não segmentarem essas campanhas, muito sites de ofertas acabam sucumbindo diante de faturas astronômicas de links patrocinados.

Não despreze as técnicas de SEO

Ao contrário do que muitos pensam, é possível sim aplicar técnicas de SEO em sites de compras coletivas. Basta conhecê-las e ser criativo. No post que escrevi al algum  tempo atrás, Compras Coletivas Japonês, mostro  um exemplo de como isso é possível. Lembre-se que um bom posicionamento no Google é melhor que qualquer lugar em links patrocinados, além do mais, via de regra, sai mais barato.

Não crie suas próprias leis

Mesmo que em sua página de Políticas você diga que não tem responsabilidade nenhuma sobre o desenrolar do negócio, o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor fazem de você figura coresponsável pela operação mercantil. Por isso, não se iluda achando que o simples fato do seu site se eximir de responsabilidades vai resolver problemas na efetivação das ofertas.

Não abandone o seu bom senso

A melhor ferramenta que seu site de compras coletivas pode dispor é o bom senso da área comercial. Em nosso curso sobre criação de sites de compras coletivas sempre chamo atenção para isso. Não se vende Fusca pelo preço de Ferrari e nem se compra Ferrari pelo preço de um Fusca.

Fonte: ecommercenews.com.br

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