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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mercado e-commerce cresce e atrai consumidores


A compra e venda de mercadorias ou serviços por meio da internet, em que as chamadas lojas virtuais oferecem seus produtos e formas de pagamento online, estão cada vez mais presentes. Cada vez mais, o mercado mundial absorve o comércio eletrônico em grande escala.

Muitos ramos da economia estão ligados a esse tipo de mercado. Por meio de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores é possível expandir a participação no mercado e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio.

No início, a comercialização online era usada apenas com produtos como CDs, livros e filmes em DVD. Com o avanço da tecnologia, ganhou força a tendência de vender serviços pela web. Assim surgiram os sites de compra coletiva, sistema no qual anunciantes oferecem seus produtos com grandes descontos para atrair os consumidores. Segundo o CEO do ClickOn, Marcelo Macedo, este modelo tira as pessoas da internet e leva para o mundo real. “Nós oferecemos um ‘test-drive’ para serviços. A pessoa pode experimentar restaurantes, serviços de massagem e de cabeleireiros com um preço diferenciado.”

Segundo Marcelo, esse modelo de e-commerce, que surgiu no Brasil em 2009, é uma ferramenta de divulgação e marketing muito eficaz para comércios locais. “As pessoas vão pela primeira vez pagando menos, mas podem voltar. Isso é marketing.”

Para Suely Braga Castilho, mestre de gestão e conhecimento em Tecnologia da Informação e professora do Ibmec Brasília, essa é uma possibilidade para as empresas fazerem um marketing barato e os clientes adquirirem produtos com preços mais baixos.

Crescimento

As vendas online crescem de ano para ano. Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e net), em 2010 o faturamento do e-commerce brasileiro somou R$ 15 bilhões, ante um total de R$ 850 milhões em 2002.

Apenas durante o Natal, o comércio eletrônico faturou no Brasil R$ 2,2 bilhões. Em 2009, o faturamento foi de R$ 1,6 bilhão - o que representa um crescimento de 40% no ano passado.

Marcelo Macedo analisa que até 2002 esse mercado ainda era fraco. “Começou a ganhar força a partir de 2005. De lá para cá, tem crescido cerca de 30% a 40% ao ano”.

Já em relação ao mercado de compras coletivas, o aumento é bem maior. Para 2011, a expectativa é que o e-commerce em geral cresça 25%, enquanto o mercado de compras coletivas aumente de 50% a 60%.

Um relatório divulgado no início deste ano pela J.P. Morgan mostra que o comércio eletrônico mundial deve crescer US$ 680 bilhões este ano, um aumento projetado de 18,9% na comparação com 2010. Apenas nos Estados Unidos, o crescimento será de 13,2% (US$ 187 bilhões). Até 2013, as vendas online somarão US$ 963 bilhões de faturamento.

Suely Castilho acredita que há uma tendência por esse mercado devido à comodidade. “É um nicho do mercado bem grande, porque as pessoas estão cada vez mais evitando sair de casa e ir ao shopping”. Segundo ela, com a globalização tornou-se mais fácil identificar os produtos na internet, impulsionando esse tipo de comércio eletrônico.

A tendência do e-commerce avançar se explica pelos preços mais acessíveis. Segundo Suely, as empresas não têm custos com lojas e estoques, conseguindo que os produtos fiquem mais baratos.

O mercado do e-commerce vem crescendo graças à tecnologia e ao aumento do poder aquisitivo. Suely destaca que a globalização também fortalece esse mercado. “Você tem acesso a todos os produtos de qualquer país.” No Natal, muitas pessoas fizeram compras pela internet. “Você não tem que sair de casa, pode comprar do trabalho, manda entregar em qualquer Estado. Isso facilita a vida de todos”,

Segurança na internet

Com o crescimento, os sites estão investindo muito na segurança ao consumidor. Na opinião de Suely Castilho, o mercado depende também de como os sites se comportam. “Se começar a crescer e os sites não acompanharem isso oferecendo transparência e segurança, o e-commerce acabará perdendo a credibilidade. Essa relação precisa de muito mais confiança.”

Os e-consumidores estão mais confiantes em comprar pela internet. A segurança das transações online deverá vir com o uso de identidades digitais pelos consumidores. A Camara-e net acredita que haverá mais investimento em infraestrutura e logística para suportar o crescimento da demanda.

Comportamento dos consumidores

O número de compradores também continua a crescer. De acordo com a Camara-e net, os e-consumidores passaram de 17 milhões, em 2009, para 23 milhões no ano passado. Segundo o relatório da J.P. Morgan, divulgado no início deste ano, o número de pessoas que não compra online continua diminuindo. Foram 12% em 2010, contra 20% em 2007.

A Camara-e net conta que a categoria campeã de vendas de 2010 foi a eletrodomésticos, seguida por informática e saúde, beleza e medicamento. Para a organização, a preferência do consumidor por essas categorias decorre da facilidade e conveniência, se comparado ao comércio tradicional.

Marcelo Macedo acredita que para comprar pela internet a pessoa tem de saber exatamente o que quer e não pode ter urgência em receber o produto. “Se você não sabe o que quer, fica mais complicado fazer isso pela internet. Mas se sabe, é bem mais fácil.”


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