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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

S-Company, a empresa preparada para competir no Século 21

Estamos no Século 21, uma era digital e colaborativa. Não há mais como separar os consumidores, colaboradores, influenciadores (stakeholders) e os gestores.


As grandes mudanças que vem ocorrendo na relação entre as empresas, o mercado, seus consumidores e seus concorrentes, não podem mais ser mapeadas pelos velhos critérios que separavam Recursos Humanos, Gestão do Conhecimento, Marketing e Relações Públicas.

Até o valor de mercado de uma empresa, tradicionalmente um assunto restrito ao sistema financeiro e ao RI, não pode ficar isolado nesta discussão.

Em resumo, não podemos mais olhar para os negócios com o olhar dos administradores do século passado. Boa parte das teorias de administração, marketing, recursos humanos e gestão do conhecimento, terão que ser reescritas a luz da Era da Colaboração Digital.

A Era da Colaboração Digital

As Mídias Sociais, o motor da Era da Colaboração Digital, redefinem como as empresas adquirem, retém e usam o conhecimento, cada vez mais público e distribuído.

No século passado podíamos separar o conhecimento entre o público e o privado, e adquirir conhecimento através da experiência, pesquisa ou compra.

A experiência levava as empresas a buscar profissionais altamente qualificados e com histórico profissional conhecido. A pesquisa obrigava as organizações a investir milhões no desenvolvimento de soluções próprias, e outra quantia significativa para proteger a propriedade industrial. E a compra era usada como ferramenta estratégica de competitividade, na aquisição de tecnologia de terceiros.

Na Era da Colaboração Digital, o conhecimento é cada vez mais amplo, público e barato. Parte dele atinge um custo tão baixo que passa a ser distribuído gratuitamente. Além disso, o conhecimento passou a ser compartilhado. Por motivos diferentes e difusos, pessoas compartilham conhecimento e projetos, produzindo produtos e serviços abertos para o uso de terceiros.

Assim o antigo modelo de gestão do conhecimento, e consequentemente o modelo de gestão empresarial, precisa ser repensado. A experiência, embora importante, muitas vezes é superada pela colaboração, onde os menos experientes obtém conhecimento rapidamente de diversas fontes na tomada de decisão. A pesquisa, fundamental em alguns setores, é superada pela experimentação, onde produtos e serviços são lançados e testados colaborativamente, e a experiência do consumidor a substitui de forma eficiente. E a compra é superada pela fartura de conhecimento aberto e colaborativo disponível nas diversas mídias sociais.

Por isso, as empresas precisam repensar suas estratégias de gestão, e nós como indivíduos, o nosso papel no mercado. Temos que pensar na empresa como um ambiente aberto de inovação e colaboração, e os indivíduos como agentes deste processo, alternando seus papéis entre: Colaboradores, Influenciadores, Consumidores e Gestores do Conhecimento.

As Quatro Dimensões

As empresas do século passado eram bidimensionais. A Gestão trabalhava na dimensão do interno e do externo.

O interno era composto pela operação da empresa, sua gestão, seus colaboradores e sua tecnologia. O interno era fechado, hermético. A eficiência do interno dependia de esforço de gestão, capacitação dos profissionais,  e investimento em infraestrutura.

O externo era composto pelo mercado, os concorrentes, os consumidores e os influenciadores (stakeholders). O externo era aberto, intangível, e imprevisível. A eficiência do externo dependia das condições de mercado, das inovações tecnológicas de terceiros, da conquista do consumidor, e da eliminação dos concorrentes.

O Marketing fazia a gestão do externo, da dimensão que olhava para fora da empresa, e a Administração a gestão do interno, da dimensão que olhava para dentro da empresa. Neste modelo, a comunicação entre o interno e o externo era restrita e controlada. A área de TI tinha um papel fundamental em garantir a segurança das informações e o controle da comunicação. O Marketing criava uma verdadeira barreira entre as duas dimensões, garantindo que a imagem externa fosse controlada, independente da realidade interna do negócio.

Entretanto, a colaboração irrestrita nas mídias sociais tornou difícil e caro controlar a comunicação entre o interno e o externo das empresas. A imagem da empresa, e da marca, já não pode mais ser controlada pelo marketing. Tentar criar uma barreira entre a imagem externa da marca e a realidade do negócio se tornou impossível. Empresas de todos os setores assistem atônitas ao vazamento de informações, reclamações de consumidores, opinião de colaboradores, e a toda espécie de interação espontânea, ou não, entre o interno e o externo.

Não há como voltar atrás. Na Era da Colaboração Digital, o mercado se tornou multidimensional. A comunicação colaborativa nas mídias sociais, deu a cada indivíduo, seja ele de dentro ou de fora da empresa, o poder de assumir instantâneamente um dos quatro papeis da comunicação empresarial: Colaborador, Influenciador, Consumidor e Gestor do Conhecimento. É como se a empresa estivesse operando com suas portas e janelas abertas, com todo o mercado circulando pelos seus corredores.

As empresas deste século estão inseridas em quatro dimensões deste novo mercado:

S-Marketing: Dimensão dos indivíduos enquanto consumidores, e onde está inserido o Marketing Digital e suas Sete Estratégias.
S-Engagement: Dimensão dos indivíduos enquanto influenciadores do mercado, e onde está surgindo o novo modelo de Comunicação Empresarial e Relações Públicas.
S-Empowerment: Dimensão dos indivíduos enquanto colaboradores da organização, onde novos modelos de gestão de recursos humanos, recrutamento e treinamento estão surgindo.
S-Management: Dimensão dos indivíduos enquanto gestores do negócio e do conhecimento, onde as Mídias Sociais Corporativas, ou Internas, estão transformando a gestão do negócio e do conhecimento.
O modelo de comunicação colaborativa da Era da Colaboração Digital, dá tanto poder ao indivíduo que impõe às empresas o desafio de sobreviver, competir e crescer neste novo mercado.

Mais do que se adaptar, a empresa tem que se transformar em uma nova empresa, com um novo modelo de gestão e comunicação, colaborando com os indivíduos, e inserindo no processo as mídias sociais e as quatro dimensões do novo mercado.

A S-Company

A esta nova empresa, transformada por um processo de planejamento estratégico, abrangendo as quatro dimensões do mercado, é que dou o nome de S-Company.

A S-Company é uma empresa inovadora, colaborativa, eficiente e competitiva, preparada para o mercado do século 21.

A S-Company é uma organização que atua de forma natural, orgânica e eficiente, nas quatro dimensões do novo mercado colaborativo.

Com uma visão inovadora, a S-Company vê os indivíduos como agentes ativos no seu modelo de negócios, preparando os colaboradores, colaborando com os influenciadores, ajudando seus consumidores, e gerindo o conhecimento de forma colaborativa.

A S-Company está inserida nas Mídias Sociais nas quatro dimensões, e tem processos definidos para garantir o contato e a comunicação permanente com elas.

Enfim, a S-Company é a empresa que está se transformando, inovando, e aproveitando o melhor das Mídias Sociais e da Era da Colaboração Digital.


Fonte: ecommercenews.com.br

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